quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Amor? Sei lá.

Quando alguém se machuca uma vez, não quer mais arriscar, pra que dar mais chances ao amor? É um sentimento idiota, praticado por gente idiota. Um amor já conseguiu partir meu coração ao meio e dois anos depois ele ainda não se recompôs.

Foi meu primeiro amor, talvez o único até hoje. Comecei a depender dele de uma hora pra outra, comecei a amá-lo como nunca tinha amado ninguém, não conseguia mais tirar ele da minha cabeça, nem por um segundo. Amar ele era como um vicio, como uma batalha em que eu nunca conseguia vencer. Por ele, eu tinha que arriscar tantas coisas, mas valia à pena.

Pode-se dizer que ele era meu príncipe encantado, aquele que antes mesmo de me conhecer já esperava por mim, aquele que me buscou em cima de um cavalo branco e que me deu o mundo, mas também me fez perdê-lo.

Hoje, percebo que aquele amor daquela menininha que eu era, não existe mais, quer dizer, nem o amor, nem ela. Hoje ela é quase uma mulher, cresceu, amadureceu e percebeu que aquele príncipe encantado só passa mesmo de um filho da puta. E quer saber? Já amei muito depois dele.

Sendo assim, eu chego a conclusão de que príncipes encantados não existem, nem o homem certo. O homem certo é aquele que faz tudo direitinho, faz o que você pedir, não acha defeito nenhum em você, tudo o que você fala é sempre lindo e de total coerência. Bom mesmo é o homem errado, aquele que te faz querer sempre mais, que te faz perder a cabeça, perder á hora, te faz fazer loucuras e morrer de amor. Te faz ter ciúmes, te faz sofrer de saudades e quando vocês se encontram, a entrega é muito mais verdadeira. E finais felizes não existem, por mais que ele te ame, sempre aparece uma princesa de outro reino mais bonita, mais simpática, mais gostosa e lá se vai seu tão desejado “happy ending”.

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